segunda-feira, outubro 31, 2011

Famoso ex-nazista americano retira tatuagens da face após 25 cirurgias

Um famoso ex-neonazista dos Estados Unidos, que comandava movimentos de supremacia branca violentos, terminou de se submeter recentemente a uma série de cirurgias na face que apagaram suas tatuagens, muitas delas de cunho racista. Fotos de Bryon Widner mostrando a evolução do processo foram divulgadas neste final de semana.
Widner foi um dos fundadores do grupo de skinheads conhecido como 'Vinlanders', que costumava promover ações violentas.
Arrependido de suas antigas convicções, o pai de dois filhos se mudou com a família para um lugar não divulgado e tentou reconstruir sua vida, mas as tatuagens eram um enorme impecilho para o convívio social e para arranjar emprego. Sua mulher, Julie, que também era uma líder neonazista de referência, diz que chegou a temer que o marido usasse ácido na própria face em desespero.
Evolução das cirurgias que removeram as tatuagens na face de Bryon Widner (Foto: AP/Duke Tribble/cortesia da MSNBC e da Bill Brummel Productions) 
Evolução das cirurgias que removeram as tatuagens na face de Bryon Widner (Foto: AP/Duke Tribble/cortesia da MSNBC e da Bill Brummel Productions)
Eles acabaram chegando a uma saída com uma ajuda improvável. Um grupo antirracistas que costuma divulgar o endereço de membros de gangues nazistas na internet e convocar protestos ajudou Widner a chegar ao Southern Poverty Law Center (SPLC), organização que já processou diversos grupos de supremacia branca por preconceito nos EUA.

A SPLC conseguiu uma doadora anônima para patrocinar as 25 cirurgias, feitas ao longo de 16 meses. Elas tiveram um custo total de cerca de R$ 59,2 mil. Em contrapartida, Widner aceitou dar palestras em um evento anual da organização, que reúne policiais de todo o país para discutir sobre contra-inteligência direcionada a ações de grupos skinhead.
Widner sofre de constantes enxaquecas por conta das cirurgias, mas está longe de se arrepender. "Elas são um preço pequeno a se pagar para ser um ser humano novamente", afirma.
Tatuagens nos braços de Widner ainda existem, mas podem ser cobertas por uma manga longa. Ele pretende cobrir com novas tatuagens aquelas que têm contexto político ou racista (Foto: Jae C. HongAP) 
Tatuagens nos braços de Widner ainda existem, mas podem ser cobertas por uma manga longa. As das mãos também foram removidas. Ele pretende cobrir com novas tatuagens aquelas que têm contexto político ou racista (Foto: Jae C. HongAP)
O ex-nazista é visto fazendo uma oração antes do almoço com seus familiares (Foto: Jae C. HongAP) 
O ex-nazista é visto fazendo uma oração antes do almoço com seus familiares (Foto: Jae C. HongAP)

Fonte: G1

quinta-feira, outubro 27, 2011

Autorretrato - Gladir Cabral

 



Na próxima semana São Paulo recebe Gladir Cabral, referência de boa música no meio cristão. 
O mais recente trabalho do Gladir, Água no Deserto, é um dos mais belos cds que ouvi.









 Abrigo uma das mais conhecidas músicas dele
 



Sempre é bom ter um amigo,
um barco, um cais, um destino
Alguém que nos dê abrigo na paz mais doce de um ninho
Um prato cheio na mesa e a mesa farta de amigos
De amigos plenos da vida, da vida e sopros divinos
Sopros de luz, claridade, luzes que mostram caminhos
Sendas que dão liberdade, honra, juízo e atino.
Sempre é bom ter um carinho, um barco, um cais, um destino
Alguém que nos dê abrigo na paz mais doce de um ninho
Um prato cheio na mesa e a mesa farta de amigos
De amigos plenos da vida, da vida e sopros divinos 
Sopros de luz, claridade, luzes que mostram caminhos 
Sendas que dão liberdade, honra, juízo e atino.

Tocando com o Gladir Cabral, Tiago Vianna.

segunda-feira, outubro 24, 2011

Mil Caminhadas.

"... 
Que se derramem nos campos
Teus versos sempre tão livres
E que também nas cidades
Se aclare o brilho das íris
Daqueles a quem olhares
E a quem de pronto sorrires
Basta um gesto teu
Uma palavra apenas
E lá se vai a dor das incontáveis penas
Basta o teu olhar
O teu sorriso amigo
Para renovar meu coração sofrido
..."
MIL CAMINHADAS de GLADIR CABRAL.
- Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa. E acho também que não mereço a honra de falar pessoalmente com o senhor. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Jesus ficou muito admirado quando ouviu isso. Então virou-se e disse para a multidão que o seguia:
- Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel!(Lucas 7: 1-10)
 

sábado, outubro 15, 2011

ORAÇÃO DO PROFESSO

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.
 
Mas, antes do ensinar, Senhor,
 
Dai-me o dom de aprender.
 
Aprender a ensinar
 
Aprender o amor de ensinar.
 
Que o meu ensinar seja simples, humano, alegre e com amor.
 
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
 
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
 
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
 
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
 
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
 
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
 
Mas animem as faces de quem procura a luz.
 
Que a minha voz nunca assuste,
 
Mas seja a pregação da esperança.
 
Que eu aprenda que quem não me entende
 
Precisa ainda mais de mim,
 
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
 
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
 
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
 
E não ser um perpetuador das desilusões.
 
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
 
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.


Antonio Pedro Schlindwein

segunda-feira, outubro 10, 2011

Dia 12 de outubro, Sergio Pereira e Marivone Lobo - Baixo & Voz gravarão um dvd em comemoração aos 20anos de estrrada.



Sergio Pereira e Marivone Lobo desenvolvem o Baixo e Voz desde 1991. No momento, contam com quatro CDs gravados: Baixo e Voz (1999), Veleiro (2002), Cores (2005) e Viagens de Fé (2008). Todos estes discos estão disponíveis aqui na VeroShop.

Baixo e Voz Sérgio Pereira e Marivone Lobo desenvolvem o Baixo & Voz desde 1991. No momento, contam com quatro CDs gravados: Baixo e Voz (1999), Veleiro (2002), Cores (2005) e Viagens de Fé (2008). Além de apresentações, promovem workshops e cursos, trazendo informações de como organizar e dinamizar grupos musicais e como produzir CDs, além de aulas específicas sobre instrumentos (baixo, guitarra e violão) e canto. O Baixo & Voz já foi citado e indicado por várias revistas e artistas de renome (Backstage, Cover Baixo, Cristianismo Hoje, Eclésia, Ultimato, entre outras... Telo Borges, Ian Guest, André Mehmari, Rodolfo Stroeter, Rique Pantoja, Arthur Maia, Nico Assumpção, Wanda Sá, Edu Martins, Adriano Giffoni, Johnny Alf, Marquito Cavalcante, Jorge Pescara, Nilton Wood, João Alexandre, Marcelo Mariano, Fernando Merlino entre outros). Sérgio é compositor, arranjador e autor de materiais didáticos, professor de história (formado pelo Centro Universitário Barão de Mauá – Ribeirão Preto), professor de música desde 1992 e colunista da revista Cover Baixo. Estudou com Cláudio Bertrami, Ian Guest, José Miguel Wisnik, Jaime Barbosa, Haroldo Garcia, José Eduardo Gramani, Geraldo Ribeiro e Marquito Cavalcante. Trabalhou com o grupo Expresso Luz (GO) durante o ano de 1997. Marivone é formada em Música Popular pela UNAERP (Universidade de Ribeirão Preto). Compositora, arranjadora e professora de técnica vocal desde 1997. Foi integrante do Coral da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Saiba sobre a história, a obra e também notícias, artigos e a agenda do Baixo & Voz no seu site no endereço http://www.baixoevoz.com.br/


Informações retiradas do site veroshop

Para entrar em contato: 

sergio@baixoevoz.com.br 

marivone@baixoevoz.com.br

Abre meus olhos - Gladir Carbral

  

Versão de Be Thou My Vision.

sábado, outubro 08, 2011

QUEM NÃO AMA A SOLIDÃO, NÃO AMA A LIBERDADE

Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.
Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogêneos causa um efeito incômodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu ‘eu’ sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em ótima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.

Alguma Esperança Gladir Cabral.

       


Gladir Cabral acompanhado do Tiago Vianna.

Autorretrato Jorge Camargo



Para comemorar o dia do compositor que foi ontem...

sexta-feira, outubro 07, 2011

A vida real de um pensamento


A vida real de um pensamento dura apenas até ele chegar ao limite das palavras: nesse ponto, ele lapidifica-se, morre, portanto, mas continua indestrutível, tal como os animais e as plantas fósseis dos tempos pré-históricos. Essa realidade momentânea da sua vida também pode ser comparada ao cristal, no instante da cristalização.
Pois, assim que o nosso pensamento encontra as palavras, ele já não é interno, nem está realmente no âmago da sua essência. Quando começa a existir para os outros, ele deixa de viver em nós, como o filho que se desliga da mãe ao iniciar a própria existência. Mas diz também o poeta:

Não me confundais com contradições!
Tão logo se fala, já se começa a errar.

(Trecho extraído do livro “Sobre o Ofício do Escritor”)

quinta-feira, outubro 06, 2011

Orgulho e Vaidade.


A diferença entre a vaidade e o orgulho consiste em que este é uma convicção bem firme de nossa superioridade em todas as coisas; a vaidade, pelo contrário, é o desejo que temos de despertar nos outros esta persuasão, com a esperança secreta de chegar por fim a convencer a nós mesmos.
      O orgulho tem, pois, origem numa convicção interior e,portanto, direta; a vaidade é a tendência de adquirir a auto-estima do exterior e, portanto, indiretamente. A vaidade é faladora, o orgulho silencioso. Mas o homem vaidoso deveria saber que a alta opinião dos outros, alvo de seus esforços, se obtém mais facilmente por um silêncio contínuo do que pela palavra, mesmo quando há para dizer as coisas mais lindas. Não é orgulhoso quem quer;pode-se, no máximo, simular o orgulho, mas, como todo papel de convenção, não logrará ser sustentado até o fim.

Porque é apenas a convicção profunda, firme, inabalável que se tem de possuir méritos superiores e valor excepcional que dá o verdadeiro orgulho. Esta convicção pode até ser errônea, ou fundada apenas em vantagens exteriores e de convenção, mas, se é real e sincera, em nada prejudica o orgulho. Pois o orgulho tem raízes na nossa convicção e não depende, assim como sucede com qualquer outro conhecimento, do nosso bel-prazer. O seu pior inimigo, quero dizer o seu maior obstáculo, é a vaidade, que apenas leva o indivíduo a solicitar os aplausos alheios para, em seguida, formar uma opinião elevada de si mesmo; ao passo que o orgulho supõe uma opinião já firmemente arraigada em nós. Há quem censure e critique o orgulho; esses sem dúvida nada possuem de que se orgulhar. 
 
  
(A. Schopenhauer. Dores do Mundo. 
São Paulo: Edições e Publicações Brasil, 1959 - tradução revista).

terça-feira, outubro 04, 2011

Bênção franciscana


Que Deus o abençoe com o desconforto
Diante de respostas fáceis, meias verdades e relacionamentos superficiais
Para que você possa viver intensamente no fundo do seu coração.
...
Que Deus o abençoe com a raiva
Diante da injustiça, da opressão e da exploração de pessoas,
Para que você possa trabalhar pela justiça, pela liberdade e paz.

Que Deus o abençoe com lágrimas
Derramadas por quem sofre dor, rejeição, fome e guerra,
Para que você possa estender a mão para confortá-los e
Transformar a dor deles e m alegria.

E que Deus o abençoe com suficiente loucura
Para acreditar que você pode fazer uma diferença no mundo,
Para que você possa fazer o que os outros dizem não se poder fazer
Para trazer justiça e bondade a todos os nossos filhos e aos pobres.
Amém.

Right to be wrong - Joss Stone...

Direito de Errar - Joss Stone

Eu tenho o direito de errar
Meus erros me farão forte
Estou entrando no grande desconhecido
Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado
Eu tenho minha opinião
Eu sou de carne e sangue até o osso
Eu não sou feita de pedra
Tenho direito de errar
Sendo assim, me deixe em paz

Eu tenho direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertar
para finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errar
Apenas me deixe em paz

Você tem direito a sua opinião
Mas é realmente minha decisão
Eu não posso retornar, estou numa missão
Se você se importa, não ofusque minha visão
Me deixe ser tudo o que posso ser
Não me desmotive com negatividade
Qualquer coisa lá fora que está esperando por mim
E eu estou indo disposta a enfrentar

Eu tenho o direito de errar
Meus erros me farão forte
Estou entrando no grande desconhecido
Sinto que tenho asas embora eu nunca tenha voado
Eu tenho minha própria opinião
Eu sou de carne e osso até a alma
Eu não sou feita de pedra
Eu tenho o direito de errar
Eu tenho o direito de errar

Eu tenho direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertar
para finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errar
Apenas me deixe em paz

copiado e colado do blog do Pastor João e a Igreja Invisível

Sobre o amor incondicional...

Não me move, meu Deus, para querer-Te

O céu que me hás um dia prometido

E nem me move o inferno tão temido

Para deixar, por isso, de ofender-Te.



Tu me moves, Senhor, move-me o ver-Te

Cravado nessa cruz e escarnecido.

Move-me no teu corpo tão ferido

Ver o suor de agonia que ele verte.



Moves-me ao teu amor de tal maneira,

Que a não haver o céu ainda te amara

E a não haver o inferno te temera.



Nada me tens que dar porque te queira;

Que se o que ouso esperar não esperara,

O mesmo que te quero te quisera."


Tereza d`Avila (Trad.Manoel Bandeira)

Ao Cristo Crucificado.