quarta-feira, abril 27, 2011

Tudo que é bonito de viver

Jorge Camargo, pronto, acho que não preciso dizer mais nada para justificar esse post.

Eu já comprei o meu, e aconselho você comprar também: 


 Foto: Paul Zollo/Arte: Daniel Brito

Com este Tudo que é bonito de viver volto diferente. Fiquei uma década buscando me redescobrir, reinventar talvez. Não porque o que era antes não tenha valido. Ao contrário, sou o resultado de meu passado, de uma trajetória que me fala ao coração. Mas, de fato, com os percalços e alegrias que a vida me apresentou, não sou mais quem era antes. Sou outro e minhas canções, com isso, também foram mudando.
O que chega até vocês é um retrato atual e mais nítido do Jorge que há tanto tempo tem estado por aí, em meio à vida de tanta gente. Esta é a minha vida. E essas canções expressam mais que a minha arte. Falam da minha realidade como pessoa, dos meus amores, dos meus medos, das minhas buscas, da minha coragem desafiada e exposta, da minha esperança de felicidade, de onde ainda quero chegar. Chegar tendo ao lado as pessoas que mais amo: as minhas Anas, a minha Vê. Em nenhum outro momento soube tão claramente que ninguém é nem jamais será mais importante nesta minha vida tão frágil e tão surpreendente.

Quero viver o que é bonito, com verdade, simplicidade e amor. Amor verdadeiro. Como verdadeira foi a dedicação de quem me ajudou a construir este projeto como um todo.
Maurício Caruso fez um trabalho ímpar. Tocou guitarras, violões, ukulelê e escaleta. Dedicou-se de alma, corpo e coração. Foram muitas as horas de estúdio, produzindo, operando, tocando, mixando e sonhando, sempre com um sorriso no rosto e a serenidade que é sua marca pessoal. Cuidou de detalhes, foi incansável. Nunca vou ser capaz de devolver o que ele merecia receber (em termos materiais ou não) por este trabalho. Mas expresso meu mais sincero MUITO OBRIGADO!

Misael Barros foi o grande mentor de marcação. Uma marcação pontual, mas longe de ser simples. Ao contrário, a bateria dele seguiu por caminhos surpreendentes. Se não bastasse, trouxe na mala uma enorme dedicação, a atuação amorosa e cordada, a palavra sincera. Trabalhou com afinco e seu brilhantismo aparece em todo o disco. Deixou sua marca profissional e pessoal – bom se relacionar com gente assim tão leve, tão amigável, tão gentil.

Daniel Maia deu notas precisas e eficientes com seu baixo talentoso. Parou tudo o que faz na vida para estar lá na hora certa, no dia certo, como os amigos sempre fazem quando precisamos deles. O talento e a disposição transparecem em “Ana Bia”, “Imensidão”, “O Amor é Assim Mesmo” e “A Felicidade”. Ficou lindo. Dizer mais o quê?

Sérgio Pereira foi um amigo recém-descoberto. Tem sido, aliás, uma companhia mais próxima, na construção de uma amizade que tem ido além dos palcos e dos encontros musicais fortuitos. Suas tonalidades estão registradas em “O Sol se Esqueceu”.

Rique Pantoja eu vi no show do Milton Nascimento no Ginásio do Ibirapuera, em 1987. Ele tocou, entre tantas, “Beatriz” (de Chico Buarque e Edu Lobo). Fiquei profundamente emocionado. Não poderia imaginar que tanto tempo depois teria a minha Beatriz e as mãos do Rique em uma música que fala exatamente do “Amor Verdadeiro” que trago “no mais fundo do meu peito”. Presente pra mim! Muito obrigado, Rique!

Gerson Borges deu-me uma das músicas da minha vida. Sempre digo que queria tê-la composto. Fala muito de mim e me foi apresentada em um momento em que, sem saber, eu queria gritar ao mundo o que dizia a sua letra. Sua voz está comigo em “Confissão”. Obrigado pelo presente, amigo.

Gilson Oliveira tem história longa comigo. Já passamos por muitas e boas. Uma história que não se construiu sem influências de ambos os lados. Gosto da bagunça que ele faz com aqueles “apetrechos” que a gente chama de percussão. Valeu, garoto! De novo, ficou muito bom. Como sempre.

Gladir Cabral dá voz a “Beija Flor”, composição em parceria que me fez tomar gosto por outros ritmos. E nasce o samba de um paulistano com um catarinense. Pois é… há mistérios entre o céu e a terra! Além disso, sua pena assina comigo outras três letras deste disco: “Valsa Alegre”, “Imensidão” e “Embelezar”. Uma beleza só. Como tudo que vem de Gladir.

João Alexandre é para mim um dos nossos melhores talentos. No geral (sem distinção entre música cristã e não-cristã). É um grande artista e uma grande pessoa, de quem ainda quero estar muito mais próximo. O palco é pouco para João. Também não gosto só de ficar lá embaixo batendo palma para ele. Quero conversar mais, porque é bom! Obrigado, João. É uma honra para mim poder ouvi-lo em “Embelezar”. Voz doce, do tamanho certo, linda.
E como cria de peixe, peixinho é, Felipe Silveira vai também por um caminho abençoado. Toca muito, é gente boa e se mostrou um parceiro ponta firme, com quem ainda quero fazer muita coisa. Valeu, Felipe. Valeu demais. Aqui no disco, ouçam os acordes inspirados desse menino em “Embelezar”, “Ana Bia”, “Beija-Flor”, “Imensidão”, “O Sol se Esqueceu” e “Confissão”.

Marquito Cavalcante conheço faz tempo e não o encontrava musicalmente desde 1999. Ele agora está fora do país, mas nem por isso se furtou a registrar sua arte, por meio de um violão de sete cordas e bandolins, em “Valsa Alegre”. A música veio por email. Junto com ela, veio um registro instrumental feito por um aluno do Marquito que tem poucos 18 anos… E eu ganho mais esse presente. Muito bom isso de estar perto, mesmo longe. É como me sinto em relação ao Marquito. Próximo. Valeu, irmão!

Marcus César (percussão) e Edson Menezes (baixo) sem me conhecer, deram-me de presente suas participações para lá de especiais em “Beija Flor”, “Veja, Vê”, “A Felicidade”, e “Imensidão”.

Bruno Migotto chegou de mansinho, colocou baixo acústico em “Confissão”, “Amor Verdadeiro” e “Embelezar”, levantou-se e foi-se embora. Ei… dá para voltar??? Preciso agradecer. Esse é um garoto na idade, com sabedoria musical de gente grande. Sua marca está aqui!
E tem uma voz. A voz serena de uma grande incentivadora e parceira de sonhos. Rita Prado acredita na música, é amiga de verdade e (en)cantou no coro de “Beija Flor”. Obrigado, comadre!
Eu toco, canto e não danço. Porque não sei dançar. Este é meu desafio, acho que para o resto da vida.

A arte final ficou por conta do Daniel Brito, sobre imagem de Paul Zollo. Brito é gente do bem, totalmente do bem. Venha mais vezes em casa, vamos contar mais histórias, rir um pouco mais. Obrigado pela força.
E, saibam, este disco foi patrocinado. Só existe porque tem um grupo de pessoas que acredita em meu trabalho e que dedicou a ele recursos, tempo, orações e carinho. Isso é confiança. E por esta confiança é que sigo adiante, tentando entregar a todos o melhor de mim. Sigo dizendo ao mundo que a arte que se perpetua existe, que é importante e que precisa ser reconhecida e valorizada.
Esta é a história, por ora. Depois eu conto mais.

TUDO QUE É BONITO DE VIVER
1. Imensidão – Jorge Camargo e Gladir Cabral
2. A Felicidade – Jorge Camargo e Ricardo Gouvêa
3. Confissão – Gerson Borges
4. Beija Flor – Jorge Camargo e Gladir Cabral
5. Ana Bia – Jorge Camargo
6. Valsa Alegre – Jorge Camargo e Gladir Cabral
7. Veja, Vê – Jorge Camargo e Ana Paula Spolon
8. Amor Verdadeiro – Jorge Camargo
9. O Sol se Esqueceu – Jorge Camargo
10. O Amor é Assim Mesmo – Jorge Camargo
11. Embelezar – Jorge Camargo e Gladir Cabral

Produzido por Jorge Camargo e Maurício Caruso.
Mixado e masterizado por Maurício Caruso

Copiado e colado do site do Jorge Camargo

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